Na declaração do Imposto de Renda 2020, além dos rendimentos recebidos em 2019, é preciso informar ao fisco os bens de cada contribuinte. Quem se esquecer disto pode acabar caindo na malha fina, portanto, é melhor ter cuidado.

Detalhes sobre imóveis e veículos, vamos entender melhor quais são esses documentos para evitar a malha fina.

Matrícula de imóvel para o Imposto de Renda 2020

A matrícula de imóvel é um documento com valor de certidão que atesta a existência do imóvel, suas características e informações do proprietário. Todos os dados do imóvel são apresentados em detalhes, incluindo metragem, ônus, localização e ocorrência de alienações, hipotecas e desmembramentos. Assim, quaisquer operações de compra e venda que envolvam a casa, apartamento ou terreno devem ser registrados na matrícula — daí a importância de ter esse documento sempre atualizado. Sua apresentação comprova a condição legítima de proprietário, bem como a regularidade do registro junto ao cartório responsável, o número de matrícula do imóvel pode ser solicitado ao cartório, mas também consta na cópia da escritura.

Renavam para o Imposto de Renda 2020

O Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores) é a identificação do veículo em território nacional, ou seja, um cadastro oficial do automóvel, o documento reúne todas as informações do veículo, tais como emplacamentos, trocas de proprietário, boletins de ocorrência e histórico de pagamentos. O código de onze dígitos é único e intransferível, de responsabilidade do Detran de cada estado, e consta no documento do veículo. Logo, o Renavam do veículo não muda nunca, mesmo que o veículo seja vendido a outro proprietário ou a placa seja trocada.

A tendência é que a Receita Federal exija declarações cada vez mais detalhadas do contribuinte, que permitam um cruzamento de dados mais eficiente; a inteligência artificial está por trás desses critérios mais rígidos.

Documentos como a matrícula de imóvel e Renavam já constam na base de dados do governo, por isso fica mais fácil cruzar as informações e apurar os bens do cidadão.

Antigamente, quando os campos da declaração eram abertos à descrição livre, os dados eram muito imprecisos e dificultavam o processamento do Imposto de Renda.

Agora, com o sistema 100% digital e amplas possibilidades de programação, essas informações serão compiladas e interpretadas rapidamente. Desse modo, a fiscalização se torna mais rigorosa e as inconsistências são facilmente identificadas na malha fina, a omissão de rendimentos é um dos principais fatores que levam à malha fina.

Basicamente, a função da Receita Federal é fiscalizar o pagamento de impostos para garantir o desenvolvimento econômico e social do país.

É nosso dever cooperar com informações legítimas e cobrar do Estado a transparência e eficiência no processo de arrecadação, aplicação e fiscalização do dinheiro público.

Esperamos que esse artigo tenha ajudado você. Conte sempre conosco!

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